quarta-feira, 28 de setembro de 2011

26ª rodada do Brasileirão: Santos perde em casa para o Figueira; São Paulo empata com o Botafogo; Corinthians vence o Bahia; Palmeiras empata em Goiânia. Confira também a rodada das Séries B, C e D

Campeonato Brasileiro Série A


Santos 2x3 Figueirense


Em noite de Julio César, Figueirense bate o Santos na Vila

O Santos recebeu o Figueirense, na Vila Belmiro, querendo aumentar para nove a sua série de partidas sem perder no campeonato. Porém, diante de um time que não vencia há cinco jogos, o Peixe sucumbiu aos contra-ataques catarinenses, foi engolido pelo rival e acabou perdendo por 3 a 2, frustrando os mais de oito mil pagantes na Vila mais famosa do mundo.
Mesmo sem Neymar em campo, o Santos jogou mal, errou demais e se tornou previsível. E em uma partida recheada de gols, brilhou a estrela do atacante Julio César, autor de dois para o Figueira.
Com o resultado, o time de Floripa chegou aos 36 pontos, ultrapassando o Santos na tabela de classificação, ocupando agora a 10ª colocação. Já o Santos, que começava a sonhar com o título após a sequência sem derrotas, caiu para 11º, com 35. Na próxima rodada, o Santos vai até Volta Redonda encarar o Fluminense, no sábado, enquanto o Figueirense recebe o Coritiba, no domingo.

Goleiro do Figueirense comemora a vitória: 3 a 2

Santistas fazem a festa com o 1º gol: derrota em casa


1º Tempo

Quem achava que a ausência de Neymar fosse tirar o brilho da partida, se enganou. Santos e Figueirense fizeram um bom primeiro tempo na Vila Belmiro, com boas opções no ataque e muita qualidade técnica. Apostando em seu quarteto ofensivo, composto por Pittoni, Derretti, Wellington Nem e Julio César, o técnico Jorginho soube explorar bem o contra-ataque, chegando com mais perigo ao gol santista mesmo com a posse de bola inferior durante toda a partida.
E foram os catarinenses que chegaram ao gol em sua primeira jogada no ataque: aos oito, Henrique fez falta em Júlio César na meia-lua. Na cobrança, o próprio atacante cobrou, a bola passou no meio da barreira e foi em cima de Rafael, que aceitou e viu ela entrar. Gol do Figueira e silêncio na Vila Belmiro. O camisa 1, logo depois do gol sofrido, admitiu o erro e pediu desculpas pela falha.
O Santos tentava, na base do toque de bola, destruir o ferrolho adversário. Girando a bola de um lado para o outro, o Peixe não tinha vergonha de ficar com ela, mesmo sem arriscar. Foi então que apareceu a estrela de um matador: Borges. Brigando o jogo todo com os zagueiros, o artilheiro recebeu, aos 24 minutos, a sua primeira bola na partida e decidiu. Com um lindo chute de fora da área, Borges tirou de Ricardo e empatou a partida. Por sinal, o camisa 9 marcou o seu 19º gol em 22 jogos na competição, balançando as redes por seis jogos consecutivos.
O Figueirense não deixou os santistas comemorarem. Dois minutos depois, num contra-ataque perfeito, Ygor lançou Wellington Nem, que recebeu no meio de campo, avançou até a área, tocou na saída de Rafael e foi para o abraço, fazendo o segundo do Figueira na partida: 2 a 1.
O encarregado de levar o Santos ao ataque era o garoto Felipe Anderson. Sumido durante todo o primeiro tempo, o meia só foi aparecer aos 46 minutos. E que bela surpresa. Em sua única boa jogada durante a etapa inicial, Felipe foi até a linha de fundo e cruzou para a área, onde estava Borges e Léo. O atacante, faminto por mais um gol, deixou a bola para o lateral, que chegou batendo firme para empatar o jogo novamente.

Wellington Nem fez o 2º para os visitantes

Borges fez o seu 19º gol no Brasileirão

Léo também deixou o dele, mas não evitou a derrota


2º Tempo

O jogo no segundo tempo caiu muito de produção. Santos e Figueirense parecem ter gasto todo o futebol na primeira etapa, onde jogaram para frente e buscaram os gols. Borges, no começo, ainda tentou com dois chutes de dentro da área, mas dessa vez a bola não entrou.
O Figueirense, guerreiro em campo, ficou preso no campo defesa em toda a etapa final, dando a impressão de que o empate era bom negócio. Muricy Ramalho, no desespero, lançou Pará no lugar de Felipe Anderson, adiantando Danilo para o meio e dando mais força ao ataque. Em seguida, Diogo entrou na vaga do sumido Alan Kardec. E enquanto isso, o Figueira se segurava como podia.
Foi então que a arma do primeiro tempo foi reutilizada pelos catarinenses. Novamente, a tática deu resultado: o contra-ataque. Aos 37, em meio ao sufoco do Santos, Julio César escapou pelo meio e rolou para Wellington Nem. O garoto invadiu a área, tentou driblar Léo e foi derrubado: pênalti. Na cobrança, Julio deslocou Rafael e fez o terceiro para o Figueirense: 3 a 2.
Na base da vontade, o Santos se lançou inteiro ao ataque, recomeçando o sufoco que havia sido interrompido com o gol do adversário. Porém, parecia haver apenas homens de camisa listrada na área, bloqueando todos os chutes e tirando todas as bolas que ali chegavam. Para finalizar, Julio César ainda mandou uma bola na trave, no finalzinho da partida, dando fim a mais uma série invicta neste campeonato.
Olho neste time, o Figueirense vem aí!

Julio César fez 2 e garantiu a vitória catarinense



Ficha do jogo:

Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Henrique, Ibson (Tiago Alves) e Felipe Anderson (Pará); Alan Kardec (Diogo) e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho

Figueirense: Ricardo; Bruno (Jonatas), Roger, Edson Silva e Juninho (Hélder); Ygor, Pittoni, Coutinho e Jean Deretti (Rhayner); Wellington Nem e Júlio César.
Técnico: Jorginho

Gols: Júlio César 09 1º (F), Borges 24 1º (S), Wellington Nem 26 1º (F), Léo 46 1º (S), Júlio César pênalti 38 2º (F).

Cartões Amarelos: Jean Deretti e Edson Silva (F).

Árbitro: Héber Roberto Braatz (FIFA-PR).
Assistentes: Roberto Braatz (FIFA-PR) e Luiz H. Souza Santos Renesto (PR).

Público: 7.059 pagantes.
Estádio Vila Belmiro, Santos/SP


Julio César comemora um de seus gols na vitória por 3 a 2




Botafogo 2x2 São Paulo

Futebol se joga em dois tempos! Botafogo abre 2 a 0 no 1º, vacila no 2º e toma empate do São Paulo nos acréscimos

Um tempo de futebol bonito para cada lado, um ponto para cada time. Botafogo e São Paulo fizeram, no Engenhão, um dos melhores jogos até agora neste Brasileiro. Com um primeiro tempo de gala, o clube alvinegro foi para cima do Tricolor, abriu 2 a 0, teve a chance de ampliar, mas pecou nas finalizações e não matou o jogo. No segundo, o São Paulo viu Loco Abreu perder um gol incrível, foi brilhante quando preciso, empatou o jogo nos acréscimos com um cruzamento de Rogério Ceni e cabeçada de Rivaldo, e só não virou porque o mesmo Rivaldo caprichou demais na última finalização do jogo.
Com o empate, o Botafogo, que deixou o campo vaiado pelos seus torcedores, caiu da terceira para a quarta colocação do campeonato, somando agora 45 pontos. Já o São Paulo, que buscou um empate heróico, caiu para terceiro, mas ainda está há uma vitória do líder Vasco. No próximo domingo, os dois voltam a campo para partidas, no mínimo, complicadíssimas: o time da Estrela Solitária encara o famoso “Robin Hood” do torneio, o Atlético-GO em Goiânia, enquanto o São Paulo recebe o Flamengo no Morumbi, em jogo que vai marcar a reestréia do atacante Luis Fabiano com a camisa Tricolor.

Loco Abreu: autor de dois gols no jogo

Lucas e Fáibo Ferreira em dividida forte


1º Tempo

Melhor visitante do torneio, o São Paulo tinha como prioridade se defender e puxar contra-ataques com os velozes Lucas e Marlos. Melhor mandante, o Botafogo queria simplesmente atacar e vencer, já que ainda não perdeu jogando no Engenhão neste Brasileirão. Sem alguns titulares, Adílson Batista deu nova chance a Xandão, pouco adorado pela torcida. E foi por esse caminho, que o Botafogo deitou e rolou no primeiro tempo.
Mas antes do massacre carioca, o São Paulo levou certo perigo. Na primeira boa chegada, Lucas ficou cara a cara com Renan Rocha, mas tentou encobrir o goleiro e finalizou torto. Depois, Cícero cabeceou e Renan espalmou.
O duelo do melhor mandante contra o melhor visitante teve as suas horas de correria. O apavorado Juan, vaiado pela torcida do Botafogo e substituído no intervalo, não viu a cor da bola nas aproximações de Elkeson. Pelo lado direito, Maicosuel passava a vontade pela avenida chamada Xandão. Pelo meio, Rhodolfo anulava Loco Abreu. Na primeira boa chegada botafoguense, o zagueir Fábio Ferreira deu uma de lateral e cruzou na medida para o pequenino Lucas cabecear e acertar a trave de Rogério Ceni.
Na segunda tentativa, Rhodolfo nada pôde fazer: aos 24, Maicosuel fez boa jogada pela direita, passou por Denílson e Wellington, e cruzou na medida para Loco Abreu, sozinho, mandar para o fundo do gol. Botafogo em vantagem no Rio.
O gol abalou profundamente o time do São Paulo, que parou de contra-atacar e se via na obrigação de cometer muitas faltas para parar o ataque alvinegro. E em uma dessas intervenções, Wellington passou o pé em Elkeson dentro da área: pênalti claro. Na cobrança, Loco Abreu esbanjou categoria e só deslocou Rogério Ceni para aumentar a vantagem. Botafogo 2 a 0.
Pintava cheiro de goleada. Precisava-se de uma mudança urgente no time do São Paulo. Rivaldo vinha aí.

Loco Abreu completa cruzamento e faz 1 a 0

Explosão da torcida botafoguense: Loco abre o placar

Loco cobra pênalti e marca o segundo: 2 a 0


2º Tempo

Dizem que é dentro do vestiário que tudo se resolve no futebol. E parece que essa política deu certo com o São Paulo. Rivaldo entrou no lugar de Juan e deu pinta de que o time reagiria, apesar do começo de segundo tempo apagadíssimo de seus principais jogadores. Na marcação, tudo estava resolvido, aparentemente, a não ser no lance mais inacreditável da etapa final: aos 14, Elkeson invadiu a área, passou como quis por Wellington e cruzou para Loco Abreu, sem goleiro e dentro da pequena área, isolar a bola. Chance incrível perdida por Loco.
Para muitos, a reação do São Paulo no jogo veio deste erro. Um minuto depois do gol perdido por Loco Abreu, o goleiro Renan e o volante Marcelo Mattos se atrapalharam com a bola e o árbitro Sandro Meira Ricci marcou tiro livre indireto para o São Paulo dentro da área. Na cobrança, Rivaldo cobrou em cima de Antônio Carlos, e Lucas, no rebote, acertou novamente o defensor, que se atirou na bola na intenção de salvar a pátria junto com os outros dez botafoguenses que se posicionaram em cima da linha do gol. No escanteio, Rivaldo cobrou na cabeça de Xandão e Renan operou um milagre.
O São Paulo pressionava e o primeiro gol parecia ser só uma questão de tempo. Tempo esse que chegou aos 20 minutos, quando Renan falhou em chute de Cícero, deu rebote para Henrique colocar lá dentro: Botafogo 2 a 1.
O Engenhão se calou. O Botafogo parou. O São Paulo quase empatou. Wellington arrancou pelo meio, driblou dois marcadores e como um atacante, finalizou bonito. PA bola explodiu na trave. A partir deste lance, o jogo virou um tabuleiro de Xadrez. Caio Júnior, percebendo o desânimo de seu time, colocou Cidinho e Felipe Menezes para dar um gás a mais na equipe. Adílson, por outro lado, preferiu a cautela e apostou em Jean no lugar de Píris.
Funcionou para o lado Tricolor. Com grande pressão, chutes vindos de cá e bolas rebatidas de lá, o Botafogo cometeu o erro de fazer faltas bobas perto da área. E em um time onde se tem Rogério Ceni e Rivaldo, meros cobradores de falta, cometer infrações perto da área é pedir para levar o gol.
Aos 45, falta na direita para o São Paulo e levantamento de Rogério Ceni na área. Rivaldo, experiente e oportunista, meteu a cabeça na bola e empatou um jogo que parecia perdido: heróico 2 a 2 para o São Paulo.
O camisa 10 do São Paulo, por sinal, só não virou a partida porque exagerou demais na categoria, tentando encobrir o goleiro Renan aos 48 minutos, em um lance onde o pentacampeão ficou cara a cara com o jovem arqueiro.
Fim de jogo. Empate com gosto de derrota para os cariocas e de vitória para os paulistas. Uma coisa essa partida mostrou: não se pode brincar no Campeonato Brasileiro.

São Paulo desperdiça tiro-livre na área

Henrique diminui para o São Paulo: 2 a 1


Ficha do jogo:

Botafogo: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Bruno Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel (Felipe Menezes) e Elkeson; Herrera (Cidinho) e Loco Abreu (Lucas Zen).
Técnico: Caio Júnior

São Paulo: Rogério Ceni; Ivan Píris (Jean), Xandão, Rhodolfo e Juan (Rivaldo); Denílson, Wellington, Carlinhos Paraíba e Cícero; Lucas e Marlos (Henrique).
Técnico: Adílson Batista

Gols: Loco Abreu 24 1º e de pênalti 39 1º (B), Henrique 20 2º (S), Rivaldo 45 2º (S).

Cartões Amarelos: Juan, Wellington e Ivan Píris (S).

Árbitro: Sandro Meira Ricci (FIFA-DF).
Assistentes: Carlos Berkenbrock (FIFA-SC) e Fábio Pereira (TO).

Público: 26.026 pessoas.
Estádio do Engenhão, Rio de Janeiro/RJ

Rivaldo e Rogério Ceni, ao fundo: empate Tricolor 




Corinthians 1x0 Bahia

Emerson explode a Fiel! Com gol e expulsão de Sheik, Corinthians vence o Bahia e sobe para segundo lugar

A rotina do Corinthians nas últimas rodadas não tem sido de muitas vitórias não. Sem empolgar a sua fiel torcida há algum tempo, o Timão precisava de um triunfo, nem que fosse na base da garra e da raça, para demonstrar que o título ainda é possível. E essa vitória veio, diante de um adversário muito conhecido pela sua torcida: o Bahia, chamado de “Recanto dos ex-corintianos”.
No Pacaembu, em São Paulo, o time do Parque São Jorge não fez uma bela apresentação para os mais de 24 mil presentes, mas venceu, com um gol na base da vontade de Émerson, que depois acabara expulso por reclamação, e garantiu os três pontos que recolocam a equipe lá em cima.
Para o Bahia, a derrota serviu para agravar a situação, que já não é muito cômoda, derrubando a equipe para a 15º lugar com 30 pontos, cinco acima da zona do rebaixamento. Para o Corinthians, a vitória veio no momento mais crítico da equipe no campeonato, revelando a força de grupo que ainda há no comando do técnico Tite. Em segundo, dois pontos atrás do líder Vasco e um à frente do terceiro colocado São Paulo, a equipe tem uma difícil missão na próxima rodada: encarar o Vasco no Rio de Janeiro, jogo que valem os famosos “seis pontos”.
No sábado, o Tricolor da Boa Terra também encara um concorrente direto, mas na briga para não cair: o Avaí, em Pituaçu.

Emerson marcou o único gol do jogo

Willian luta: não faltou garra ao Timão


1º Tempo

As duas últimas vitórias sobre Atlético-PR e Fluminense motivaram o Bahia contra o Corinthians. Outro fator de motivação eram os oito jogadores do atual elenco que já vestiram a camisa do Corinthians um dia. Para o Corinthians só a vitória interessava, ainda mais com os dois reforços de peso nas arquibancadas: Ronaldo e Adriano.
Prato cheio e ingredientes de bom jogo. Sem Liédson, o Corinthians perdeu um pouco do poder de fogo e foi dominado pelo Bahia no início do jogo. Logo aos sete, quase saiu o primeiro gol baiano com Junior, que cabeceou uma bola no travessão, e Titi, que deu outra cabeçada no rebote e exigiu grande defesa de Julio César.
Com jogadores altos, o Bahia explorou o ponto fraco do Timão: a bola aérea, responsável pela metade dos gols sofridos pela equipe no torneio. Porém, deixou-se levar pelo tempo e pela monotonia corintiana e esqueceu-se de jogar. Pelo lado corintiano, Danilo e Alex sumiram durante toda a primeira etapa. Edenílson, substituto de Paulinho, ficou preso à marcação. Emerson e Willian nada fizeram.


A bola aérea foi muito usada pelas duas equipes

Alessandro contra C. Alberto, ex-Corinthians


2º Tempo

Se no primeiro tempo faltou empolgação, no segundo as coisas mudaram de tom. Com raça e superação, o Corinthians acordou em campo e passou a mandar no jogo. Tudo porque Danilo encostou em Willian, e Alex se aproximou de Emerson. Isso melhorou o Corinthians.
Com toque de bola, paciência, mas irritação nas arquibancadas, o Timão chegou uma vez no gol defendido por Marcelo Lomba. E justo nessa chance, saiu o gol: aos 13, levantamento de Alex, Titi desviou para trás e Emerson, oportunista como sempre, aproveitou a chance e fuzilou o goleiro baiano. Corinthians 1 a 0.
O gol deu a falsa esperança de que o time se encontraria em campo e que a goleada fosse questão de tempo. O segundo gol não veio, a pressão do Bahia também não.
Como um bom centroavante e um belo driblador, Emerson infernizou a zaga adversária com dribles e jogadas, sendo que quase todas nunca chegavam ao destino final. Em um momento de abandono da arte, Sheik deu uma dura entrada em Maranhão e recebeu o cartão amarelo. Reclamando muito e discutindo com o técnico do Bahia Joel Santana, o camisa 11 aplaudiu de forma irônica o árbitro Evandro Rogério Roman pela advertência e acabou recebendo o vermelho.
No fim, o Corinthians se segurou e evitou desastre maior: vitória por 1 a 0 e reabilitação no campeonato.


Bola na rede é gol: Emerson abre o placar

Comemoração do Sheik corintiano


Ficha do jogo:

Corinthians: Julio César; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Edenílson, Alex (Jorge Henrique) e Danilo; Willian (Morais) e Emerson.
Técnico: Tite

Bahia: Marcelo Lomba; Marcos, Paulo Miranda, Titi e Hélder; Fabinho, Fahel, Camacho (Ricardinho) e Carlos Alberto (Maranhão); Reinaldo (Zezinho) e Júnior.
Técnico: Joel Santana

Gols: Emerson 13 2º (C).

Cartões Amarelos: Alessandro e Paulo André (C); Carlos Alberto e Fabinho (B).
Cartões Vermelhos: Emerson 39 2º (C).

Árbitro: Evandro Rogério Roman (FIFA-PR).
Assistentes: Bruno Boschilia (Asp. FIFA-PR) e Gilson Bento Coutinho (PR).

Público: 23.765 pagantes.
Estádio do Pacaembu, São Paulo/SP

Sheik, no momento de sua expulsão




Atlético-GO 1x1 Palmeiras
(Texto de Rafael Pileggi, Universidade Anhembi Morumbi)

Com dois a mais, Palmeiras dorme em campo e permite empate do Atlético-GO

Inaceitável. Essa é a palavra que todo palmeirense deve ter falado após o término da partida contra o Atlético-GO, em Goiânia. Em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe paulista perdeu a chance de ultrapassar o Flamengo, encostar no Fluminense ao empatar por 1 a 1 no Serra Dourada. De quebra, viu o Internacional tomar o seu lugar na tabela.
Isso tudo se deve a incompetência do Palmeiras, que ganhando por 1 a 0 e jogando com dois a mais, deixou a vitória escapar nos últimos minutos de partida.
Com isso, o Verdão caiu para oitavo, chegando aos 39 pontos e se afastando do G-4. Já o Atlético-GO caiu para 12º, com 35 pontos. No próximo sábado, a equipe palestrina encara o lanterna América-MG no Canindé, enquanto os goianos recebem o Botafogo, no domingo.

Kleber finaliza, mas para em Márcio


1º Tempo

O Palmeiras foi até Goiânia com uma única mudança na equipe que havia derrotado o Ceará por 1 a 0 na última rodada. O volante Chico, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, deu lugar à João Vítor.
Com os resultados dos jogos de sábado e dos já realizados no domingo, o Palmeiras entrou em campo na oitava colocação, podendo encostar até no quinto colocado. Porém o que faltou foi a força de vontade, a garra e a vontade de vencer, coisas que sobraram aos jogadores do Dragão.
A partida começou com um Palmeiras cheio de gás e com vontade de liquidar logo a fatura, pressionando muito a equipe atleticana e atacando com perigo. A primeira chance real de gol foi logo aos 13 minutos, quando Marcos Assunção cobrou escanteio e a zaga quase fez contra, obrigando o goleiro Márcio fazer boa defesa.
Dez minutos depois não deu para o goleiro-artilheiro. Em jogada que começou no campo de defesa, o atacante Luan roubou a bola e armou o contra-ataque, com boa ajuda de Fernandão, sendo parado com falta na entrada da área. Na cobrança, Assunção colocou a bola na cabeça de Henrique, que só tirou do goleiro e correu para o abraço: Palmeiras 1 a 0 e terceiro gol do zagueiro desde a sua volta ao Verdão.
O primeiro tempo seguiu e as chances continuaram a aparecer para a equipe paulista, obrigando o goleiro Márcio a trabalhar intensamente. Aos 42, o que já parecia estar resolvido, só aumentou as esperanças dos palmeirenses: o zagueiro Anderson fez falta dura em Fernandão e, como já tinha um amarelo, recebeu outro e foi expulso de campo.

Henrique comemora: primeiro gol do jogo foi dele


2º Tempo

As duas equipes voltaram para a segunda etapa com intenções bem distintas. O Atlético, com um a menos e perdendo, retornou com uma postura bem mais defensiva, com medo de que o Palmeiras soubesse aproveitar a superioridade numérica. Já o Palmeiras, que tinha tudo para buscar o segundo gol, parou de jogar bola.
Ao contrário das intenções e do que se imaginava, quem começou atacando foi o Atlético-GO. Em duas boas chances com Agenor e Thiago Feltri, o Dragão assustou o goleiro Deola. Mas todo aquela motivação caiu por terra quando Vitor Júnior, revoltado com uma falta sofrida pelo lateral João Vítor, reclamou exacerbadamente com o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, tomou amarelo e foi expulso, deixando a equipe do Centro-Oeste com dois a menos em campo.
Com dois a mais e 1 a 0 no placar, cabia ao Palmeiras apenas administrar o placar, mas a equipe cochilou e fez o que nem o mais otimista torcedor do Atlético-GO imaginava: entregar o empate. Aos 35, Felipe dominou na área e rolou para Thiago Feltri, que com quatro defensores em volta, conseguiu chutar forte e empatar o jogo.
Festa goiana e decepção palmeirense.

Vitor Junior tenta a jogada: expulsão do atleticano

Marcos Assunção observa a bola: empate amargo


Ficha do jogo:

Atlético-GO: Márcio; Rafael Cruz, Leonardo, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Vitor Júnior e Ernandes (Paulo Henrique); Juninho (Felipe) e Anselmo.
Técnico: Hélio dos Anjos

Palmeiras: Deola; João Vítor (Pedro Carmona), Henrique, Maurício Ramos e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga (Maikon Leite) e Luan; Kleber e Fernandão (Ricardo Bueno).
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: Henrique 23 1º (P), Thiago Feltri 35 2º (A).

Cartões Amarelos: Rafael Cruz, Anderson, Agenor, Pituca e Vitor Júnior (A); João Vitor, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Luan e Fernandão (P).
Cartões Vermelhos: Anderson e Vitor Júnior (A).

Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL).
Assistentes: Marco Antonio Martins (SC) e Carlos J. Titara da Rocha (AL).

Público: Não divulgado.
Estádio Serra Dourada, Goiânia/GO

Fernandão lamenta o empate com dois a mais



Tabela de jogos

26ª rodada

24/09

18h00
Santos 2x3 Figueirense

Flamengo 2x1 América-MG
Estádio Engenhão, Rio de Janeiro/RJ
G: Kempes pênalti 29 1º (A), Deivid 17 2º (F), Thiago Neves 43 2º (F).

O América-MG tentou, mas a vitória foi do Flamengo


Atlético-PR 1x1 Fluminense
Estádio Arena da Baixada, Curitiba/PR
G: Paulo Baier 18 2º (A), Fred pênalti 47 2º (F).

Fred salvou o Fluminense de uma derrota no PR


25/09

16h00
Botafogo 2x2 São Paulo
Corinthians 1x0 Bahia

Cruzeiro 0x3 Vasco
Estádio Arena do Jacaré, Sete Lagoas/MG
G: Diego Souza 38 1º, 14 2º e 35 2º (V).

Montillo tenta, mas o dia foi de Diego Souza: 3 gols


Internacional 2x1 Atlético-MG
Estádio Beira-Rio, Porto Alegre/RS
G: Bolatti 26 1º (I), Renan Oliveira 24 2º (A), Fabrício 30 2º (I).

No RS, o Inter bateu o Galo: 2 a 1


Avaí 1x2 Grêmio
Estádio da Ressacada, Florianópolis/SC
G: Mário Fernandes 42 1º (G), Douglas 01 2º (G), Pedro Ken 25 2º (A).

Mário Fernandes abre o caminho gremista em SC


18h00
Atlético-GO 1x1 Palmeiras

Ceará 3x2 Coritiba
Estádio Presidente Vargas, Fortaleza/CE
G: Roger 07 1º (CEA), Bill 19 1º (COR), Edmílson 39 1º (CEA), Bill 02 2º (COR), Roger 23 2º (CEA).

Edmílson vibra com seu golaço de falta: Ceará 3 a 2


Próximos jogos

27ª rodada

01/10
18h00 – Bahia x Avaí
18h00 – Fluminense x Santos
18h00 – Palmeiras x América-MG

02/10
16h00 – Atlético-PR x Internacional
16h00 – Vasco x Corinthians
16h00 – São Paulo x Flamengo
16h00 – Figueirense x Coritiba
16h00 – Atlético-MG x Ceará
18h00 – Atlético-GO x Botafogo
18h00 – Grêmio x Cruzeiro

04/10 – Partida adiada da 11ª rodada
18h30 – Grêmio x Santos

Classificação

S/D
Pos
Equipes
Pts
V
E
D
GP
GC
S










   0
  1º
Vasco
49
14
  7
  5
41
28
13
 +2
  2º
Corinthians
47
14
  5
  7
37
26
11
 - 1
  3º
São Paulo
46
13
  7
  6
41
30
11
 - 1
  4º
Botafogo
45
13
  6
  6
40
28
12
   0
  5º
Fluminense
41
13
  2
11
34
31
  3
   0
  6º
Flamengo
41
10
11
  5
42
34
  8
 +1
  7º
Internacional
40
10
10
  6
43
33
10
 - 1
  8º
Palmeiras
39
  9
12
  5
32
25
  7
   0
  9º
Coritiba
36
10
  6
10
44
34
10
 +2
10º
Figueirense
36
  9
  9
  8
32
33
- 1
 - 1
11º
Santos
35
10
  5
  9
36
37
- 1
 - 1
12º
Atlético-GO
35
  9
  8
  9
32
29
  3
   0
13º
Grêmio 
33
  9
  6
10
29
33
- 4
 +2
14º
Ceará
30
  8
  6
12
33
44
-11
 - 1
15º
Bahia
30
  7
  9
10
29
33
- 4
 - 1
16º
Cruzeiro
29
  8
  5
13
31
33
- 2
   0
17º
Atlético-MG
25
  7
  4
15
32
44
-12
   0
18º
Atlético-PR
24
  5
  9
12
25
38
-13
   0
19º
Avaí
22
  5
  7
14
30
54
-24
   0
20º
América-MG
19
  3
10
13
32
48
-16


_________________________________________________________________

Campeonato Brasileiro Série B

Tabela de jogos

25ª rodada

20/09
20h30 – ABC 1x2 Vila Nova
20h30 – Americana 1x2 Guarani

23/09

20h30
Paraná 2x0 Náutico



Goiás 0x1 Salgueiro



Boa 2x0 Criciúma



24/09

16h00
Sport 4x0 Vitória



Ponte Preta 2x1 Duque de Caxias



Bragantino 1x1 Portuguesa



São Caetano 2x2 Icasa



ASA 1x1 Grêmio Barueri



Próximos jogos

26ª rodada

27/09
20h30 – Guarani x Bragantino
20h30 – Duque de Caxias x São Caetano
20h30 – Náutico x ABC
20h30 – Salgueiro x Americana
20h30 – Vila Nova x ASA
20h30 – Icasa x Paraná
20h30 – Vitória x Ponte Preta
20h30 – Criciúma x Sport
20h30 – Portuguesa x Guarani
20h30 – Grêmio Barueri x Boa

Classificação

S/D
Pos
Equipes
Pts
V
E
D
GP
GC
S










   0
  1º
Portuguesa
50
14
  8
  3
51
24
27
 +1
  2º
Ponte Preta
46
13
  7
  5
43
28
15
 - 1
  3º
Náutico
44
12
  8
  5
30
24
  8
 +1
  4º
Sport 
43
12
  7
  6
44
29
13
 - 1
  5º
Americana
41
12
  5
  8
31
30
  1
   0
  6º
Bragantino
40
12
  4
  9
43
37
  6
 +1
  7º
Boa
38
11
  5
  9
28
22
  6
 - 1
  8º
Vitória
36
10
  6
  9
34
30
  4
 +2
  9º
Paraná
35
10
  5
10
32
28
  4
 - 1
10º
Criciúma
34
  9
17
  9
25
29
- 4
 +1
11º
Grêmio Barueri
33
  9
  6
10
32
23
  9
 +1
12º
ASA
33
  9
  6
10
32
39
- 7
 - 3
13º
ABC 
33
  7
12
  6
32
33
- 1
   0
14º
Goiás
30
  9
  3
13
34
39
- 5
 +1
15º
Guarani
30
  8
  6
11
31
34
- 3
 - 1
16º
Icasa
29
  6
11
  8
35
36
- 1
 +1
17º
Vila Nova
27
  7
  6
12
23
30
- 7
 - 1
18º
São Caetano
26
  5
11
  9
32
40
- 8
   0
19º
Salgueiro
25
  7
  4
14
26
40
-14
   0
20º
Duque Caxias
10
  1
  7
17
20
53
-33


_________________________________________________________________

Campeonato Brasileiro Série C

2ª Fase – 1ª rodada

Paysandu 1x0 América/RN
Grupo E


24/09 – CRB/AL 0x0 Rio Branco/AC
25/09 – Paysandu/PA 1x0 América/RN

01/10 – América/RN x CRB/AL
02/10 – Rio Branco/AC x Paysandu/PA

CRB 0x0 Rio Branco






Classificação

S/D
Pos
Clubes
Pts
V
E
D
GP
GC
S










  -
Paysandu
  3
  1
  0
  0
  1
  0
  1
  -
Rio Branco
  1
  0
  1
  0
  0
  0
  0
  -
CRB
  1
  0
  1
  0
  0
  0
  0
  -
América/RN
  0
  0
  0
  1
  0
  1
- 1


Brasiliense 2x2 Chapecoense
Grupo F

25/09 – Joinville/SC 1x0 Ipatinga/MG
26/09 – Brasiliense/DF 2x2 Chapecoense/DF

01/10 – Ipatinga/MG x Brasiliense/DF
02/10 – Chapecoense/SC x Joinville/SC

Joinville 1x0 Ipatinga









Classificação

S/D
Pos
Clubes
Pts
V
E
D
GP
GC
S











Joinville
  3
  1
  0
  0
  1
  0
  1

Chapecoense
  1
  0
  1
  0
  2
  2
  0

Brasiliense
  1
  0
  1
  0
  2
  2
  0

Ipatinga
  0
  0
  0
  1
  0
  1
- 1


_________________________________________________________________

Campeonato Brasileiro Série D

Oitavas de final

Jogos de ida – 25/09

Sampaio Corrêa/MA 2x1 Cuiabá/MT



Penarol/AM 1x0 Independente/PA



Treze/PB 3x1 Santa Cruz/RN



Santa Cruz/PE 1x0 Coruripe/AL



Volta Redonda/RJ 1x0 Tupi/MG



Itumbiara/GO 3x1 Villa Nova/MG

Cianorte/PR 0x1 Oeste/SP



Mirassol/SP 2x0 Juventude/RS



Jogos de volta

30/09
Oeste/SP x Cianorte/PR

01/10
Coruripe/AL x Santa Cruz/PE
Tupi/MG x Volta Redonda/RJ

02/10
Cuiabá/MT x Sampaio Corrêa/MA
Independente/PA x Penarol/AM
Santa Cruz/RN x Treze/PB
Villa Nova/MG x Itumbiara/GO
Juventude/RS x Mirassol/SP


Thayan O. Motta

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