segunda-feira, 12 de setembro de 2011

22ª rodada do Brasileirão: Em jogo histórico para Ceni, SP vence o Atlético-MG; Santos vence o Avaí; Palmeiras empata com o Furacão; Corinthians vence o Fla

Campeonato Brasileiro Série A


São Paulo 2x1 Atlético-MG

Rogério é 1000! No milésimo jogo de Rogério Ceni, São Paulo vence o Atlético-MG e embola a briga pela ponta

O jogo era histórico, a festa estava programada, mas o São Paulo precisava vencer para espantar a crise dentro de casa. Sem apresentar uma grande campanha no Morumbi, o Tricolor recebeu o desanimado Atlético-MG, na partida que seria a milésima do goleiro e capitão Rogério Ceni. E para a felicidade dos mais de 60 mil são-paulinos que lotaram o Morumbi – recorde do atual campeonato -, deu tudo certo. O São Paulo atuou bem, fez o gol mais rápido desta edição do Brasileirão e venceu o Galo por 2 a 1. No fim, festa e tributos à Rogério Ceni, um mito do futebol brasileiro. Em declarações, o goleiro afirmou que o São Paulo é sua vida, beijando o escudo que há no gramado do Morumbi.
Com a vitória, o time de Ceni subiu para segundo lugar com 41 pontos, dois pontos a menos que o líder Corinthians, enquanto o Atlético-MG permanece na zona do rebaixamento, mais precisamente em 17º, com 21. No domingo às 18 horas (Brasília), o São Paulo vai até Porto Alegre encarar o Grêmio, no mesmo horário de Atlético-MG e Avaí.

Foto histórica: 1000º jogo de Rogério Ceni


1º Tempo

Os jogadores do São Paulo entraram em campo motivados pela linda festa ao goleiro Rogério Ceni, que completava o seu jogo de número 1000 defendendo as cores do clube. Do outro lado, o Atlético-MG vinha de Minas para tentar estragar a festa e colocar água no chopp são-paulino. Mas foram com apenas 25 segundos de jogo, que as coisas começaram a fluir para os paulistas. Na saída de bola, Lucas dominou a bola pela direita, saiu driblando os marcados atleticanos, tabelou com Casemiro, esperou a falha do zagueiro, dominou a bola na área e fuzilou o goleiro Renan Ribeiro: 1 a 0 São Paulo e gol mais rápido do Brasileirão deste ano.
O gol relâmpago serviria de combustível e gás ao São Paulo, certo? Errado. O Atlético-MG se recuperou rápido e foi ao ataque. Tanto que aos 12 minutos, Réver calou o Morumbi: cruzamento de escanteio e o zagueiro da Seleção cabeceou no canto de Rogério Ceni, empatando a partida.
A partir daí, a tônica do jogo foi o equilíbrio. Lucas e Casemiro apareciam bem pelas pontas, armando o time do São Paulo, mas paravam em Richarlyson e Fillipe Soutto, gigantes no meio atleticano. Na frente, o apagado André pouco via Neto Berola, também sumido. Aliás, André voltou a sentir o tornozelo e teve que ser substituído no fim da etapa inicial.


Lucas vibra: São Paulo na frente

Lucas abre o placar com alguns segundos de jogo

Réver empata no Morumbi


2º Tempo

O segundo tempo começou e aquela velha pergunta veio ao ar: será que hoje sai uma vitória do São Paulo em casa? Pergunte ao Dagoberto. Com apenas cinco minutos de etapa final, o atacante recebeu na entrada da área, dominou e encheu o pé. A bola entrou caprichosamente no canto direito de Renan Ribeiro, que tentou, mas não conseguiu evitar o segundo gol Tricolor.
O gol reanimou o Morumbi, que já ensaiavas gritos de “burro” ao técnico Adílson Batista. Rivaldo, sempre um pedido da torcida, ganhou força nas arquibancadas. O time precisava de cadência e o Atlético-MG, de jogo rápido. Para isso, Cuca tirou Mancini e colocou Bernard, jovem revelação. Logo depois, Rivaldo entrou em campo; Magno Alves também. O jogo começava a virar um tabuleiro de xadrez.
Mesmo com as mexidas, a partida ficou calma e sem muitas opções. Sem fazer esforço, o São Paulo levou em banho-maria até o apito final do árbitro, sem receber nenhuma ameaça de gol. No ataque, Dagoberto quase ampliou após um toque de cobertura. Seria um golaço, mas ficou por isso mesmo. No fim, Leonardo Silva deu uma entrada dura em Carlinhos Paraíba e foi expulso, acabando de vez com as chances do Galo.

Dagoberto faz o segundo para o SP: 2 a 1

Rogério Ceni é abraçado: vitória do SP


Ficha do jogo:

São Paulo: Rogério Ceni; Wellington, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Rodrigo Caio, Casemiro (Jean), Carlinhos Paraíba e Cícero (Rivaldo); Lucas (Henrique) e Dagoberto.
Técnico: Adílson Batista

Atlético-MG: Renan Ribeiro; Mancini, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Fillipe Soutto, Serginho e Daniel Carvalho; Neto Berola (Magno Alves) e André (Guilherme).
Técnico: Cuca

Gols: Lucas 25 segundos 1º (S), Réver 10 1º (A), Dagoberto 06 2º (S).

Cartões Amarelos: Rodrigo Caio e Henrique (S); Richarlyson, Pierre e Guilherme (A).
Cartões Vermelhos: Leonardo Silva (A).

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ).
Assistentes: Wagner de Almeida Santos e Francisco Pereira de Sousa (ambos do RJ).

Público: 60.514 pagantes
Estádio do Morumbi, São Paulo/SP

Jogadores do São Paulo comemoram no fim

RC fala com a torcida: dia histórico



Avaí 1x2 Santos
(Texto de Fernando Mostardo, Universidade Anhembi Morumbi) 

Menino da Vila sai do banco, brilha, e Santos vira para cima do do Avaí em Florianópolis

O Santos perdia por 1 a 0, na Ressacada, até metade do segundo tempo. Foi aí que entrou em cena Felipe Anderson, de 18 anos. O garoto entrou no segundo tempo, deu um gol para Borges e depois marcou o seu – um golaço por sinal – para virar a partida e garantir a vitória alvinegra por 2 a 1 nesta quarta-feira, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol do Avaí saiu de pênalti inexistente de Edu Dracena em Lincoln.
Com isso, o Santos chegou aos 26 pontos, subindo para 14ª colocação e espantando um pouco a zona do rebaixamento. Já o Avaí segue na degola, em 18º, com 20 pontos ganhos. No sábado, o Santos recebe o Cruzeiro, enquanto o Avaí vai até Sete Lagoas enfrentar o América-MG.

Neymar tentou driblar também o campo encharcado


1º Tempo

Um dilúvio em Florianópolis. Com um gramado encharcado, o Santos teve dificuldades para executar suas principais jogadas, resumindo o primeiro tempo em muitas jogadas áreas. Com chutes longos de fora da área, o Avaí levava certo perigo para meta de Rafael.
Aos 33 minutos, quando o Santos era melhor e conseguia driblar as poças d’água, chegando com perigo na área adversária, o Avaí, em um ataque isolado na etapa inicial, aproveitou o erro do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca e saiu na frente do placar. O motivo: pênalti inexistente de Edu Dracena em Lincoln, que se jogou no chão cavando a penalidade. Willian cobrou e marcou, abrindo o placar para os catarinenses.

William abre o placar para o Avaí em SC


2º Tempo

No segundo tempo, com o gramado em melhores condições, o Santos conseguia colocar a bola no chão, sendo muito mais perigoso. Adiantando sua linha de marcação, o Peixe empurrou o Avaí para seu campo de defesa e dominou o jogo. Superior tecnicamente, Muricy resolveu mexer para dar mais mobilidade ao ataque santista. Saiu Adriano para entrada de Felipe Anderson. O garoto brilhou.
Com personalidade, Felipe Anderson entrou bem. Aos 24, Felipe deu belo passe para Borges driblar o goleiro e marcar um golaço. Aos 31, Felipe invadiu a área, driblou dois marcadores e, de canhota, acertou o ângulo do goleiro Rafael Santos. Outro golaço do Santos e vira-vira em Santa Catarina.

Borges empata para o Santos no 1º tempo

Vibração do artilheiro do campeonato


Ficha do jogo:

Avaí: Rafael; Arlan, Gustavo Bastos, Dirceu e Romano; Batista (Rafael Coelho), Bruno, Pedro Ken (Leandro Lima) e Lincoln; Robinho e William.
Técnico: Toninho Cecílio

Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Léo; Adriano (Felipe Anderson), Henrique (Bruno Aguiar), Elano (Éder Lima) e Neymar; Alan Kardec e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho

Gols: William pênalti 32 1º (A), Borges 24 2º (S), Felipe Anderson 31 2º (S).

Cartões Amarelos: Lincoln e William (A); Adriano, Elano, Danilo, Bruno Rodrigo e Edu Dracena (S).

Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ).
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Jackson L. Massarra dos Santos (ambos do RJ).

Público: Não divulgado.
Estádio da Ressacada, Florianópolis/SC

Felipe Anderson vira para o Santos: 2 a 1



Atlético-PR 2x2 Palmeiras

Bobeou: Palmeiras dorme, permite reação do Atlético-PR e empata no Paraná

Nunca foi fácil jogar na Arena da Baixada, ainda mais com o Atlético-PR na zona do rebaixamento e a pressão da torcida por um resultado positivo. A missão do Palmeiras não era a mais simples, pois vencer um Furacão em penúltimo na tabela seria um desafio. Em campo, a equipe de Luiz Felipe Scolari controlou o jogo, possuía um jogador a mais, esteve a frente do placar por duas vezes, mas bobeou no fim e permitiu um empate heróico da equipe da casa.
Com o 2 a  2, em um jogo onde houve onze cartões – sendo um vermelho – o Palmeiras segue vivo na briga por uma das vagas à Libertadores, porém caiu uma posição e já se encontra em sétimo, com 34 pontos. Já o Furacão, mal das pernas, permanece na 19ª posição com 19 pontos, dois na frente em relação ao lanterna América-MG.
Na 23ª rodada, o Atlético-PR visita o Flamengo em Macaé, enquanto o Palmeiras recebe o Internacional, no Pacaembu.

Cléber Santana disputa com Patrik


1º Tempo

Com esquemas táticos parecidos, Atlético-PR e Palmeiras entraram para a partida desta quarta-feira com intenções distintas: um queria sair da zona do rebaixamento, enquanto o outro priorizava a Libertadores. Com isso, não faltou emoção, faltas e muita disputa no meio.
Com um quarteto no ataque e dominando o jogo, o Palmeiras não demorou a abrir logo o marcador: aos 14, Kleber cruzou na área para Henrique desviar sozinho para fazer o primeiro gol do jogo: Palmeiras 1 a 0.
O gol abalou os atleticanos, que sentiram a pressão da torcida nas arquibancadas. Sem imaginação, o Furacão era facilmente dominado pelo Palmeiras, que sabia o que fazer com a bola e arriscava-se mais no ataque. Porém, duas cobranças seguidas de escanteio do Atlético-PR mudou o rumo da partida. Na primeira, a zaga cortou para um novo tiro de canto. No segundo não teve jeito: gol. Aos 34, Edílson cruzou na área e, na tentativa de cortar, Marcos Assunção desviou para trás, sobrando limpa para o equatoriano Guerrón empurrar para as redes. Empate e explosão na Arena.
Um minuto depois, foi a vez do árbitro Marcelo de Lima Henrique entrar na história do jogo. Após falta boba de Cléber Santana no meio, o árbitro mostrou o cartão amarelo e foi aplaudido, ironicamente, pelo atleta. Sem titubear, o carioca mostrou o cartão vermelho, expulsando Cléber da partida. Isso fez com que a torcida, o time e os dirigentes paranaenses se unissem contra o árbitro, que, no apito final, foi cercado e insultado no meio de campo.

Henrique abre o placar para o Palmeiras

Guerrón empata para o Atlético-PR


2º Tempo

Com um a mais, o Palmeiras não demorou para retomar as ações do jogo e controlar o campo de ataque. Sem dar espaços ao Atlético-PR, o Verdão se posicionou estrategicamente para abafar o rival e, conseqüentemente, liquidar a fatura. E foi assim que, aos sete minutos, Fernandão aproveitou rebote de Renan Rocha e fez, de cabeça, a virada palmeirense: 2 a 1.
O gol calou a Arena. O time da casa sentiu o baque. O Palmeiras cochilou. Mesmo sem muita inspiração na frente, não se pode bobear com um time que conta com Marcinho, Madson e Guerrón. E o Palmeiras bobeou. Aos 25, Guerrón recebeu lançamento de Marcinho e disparou, parando apenas com falta de Marcos dentro da área: pênalti claro. Na cobrança, Marcinho chutou forte e empatou o jogo: 2 a 2.
O Verdão sentiu o gol e perdeu aquele controle que havia sobre o rival. Sem conseguir trocar passes, a equipe se incomodou com o fato de entregar um gol a vinte minutos do fim e o nervosismo bateu conta. Na tentativa de vitória, Felipão ainda colocou Ricardo Bueno e Tinga, mas nada que resolvesse. Na sorte, o Atlético-PR ainda quase fez o terceiro, mas o lance foi desperdiçado pelo inoperante ataque.
No fim, o empate em 2 a 2 foi péssimo para os dois, distanciando as equipes do objetivo a ser alcançado.

Fernandão recoloca o Palmeiras em vantagem

Mas Marcinho empatou de novo


Ficha do jogo:

Atlético-PR: Renan Rocha; Edilson, Manoel, Fabrício e Heracles; Deivid, Cleber Santana, Marcelo Oliveira (Madson) e Marcinho; Guerrón (Pablo) e Adaílton (Kléberson).
Técnico: Antônio Lopes

Palmeiras: Marcos; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção e Patrik (Tinga); Luan, Kleber e Fernandão (Ricardo Bueno).
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: Henrique 14 1º (P), Guerrón 34 1º (A), Fernandão 07 2º (P), Marcinho pênalti 25 2º (A).

Cartões Amarelos: Ivan, Marcelo Oliveira, Cleber Santana e Madson (A); Thiago Heleno, Kleber, João Vitor, Marcos, Tinga e Cicinho (P).
Cartões Vermelhos: Cleber Santana (A).

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA-RJ).
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés (FIFA-RJ) e Rodrigo F. Henrique Correa (RJ).

Público: Não divulgado.
Estádio Arena da Baixada, Curitiba/PR

Cléber Santana (8) foi expulso



Corinthians 2x1 Flamengo

Jogão: Liedson faz dois, resolve para o Corinthians e mantém a liderança ao time de Parque São Jorge

Deivid, ex-jogador do Corinthians, tentou resolver marcando pelo Flamengo, mas Liedson, ex-Flamengo, fez dois e garantiu a vitória do líder Corinthians por 2 a 1 no Pacaembu, em uma noite que prometia muito. Na parte de cima da tabela, as duas equipes se encontraram na noite de quinta-feira para uma “decisão antecipada” do campeonato, com casa cheia, rivalidade entre as maiores torcidas do Brasil e craques empolgados no gramado. Porém, o discurso dos treinadores era outro: jogo de três pontos. Em campo, o Flamengo saiu na frente, mas Liedson colocou o pé na forma, marcou duas vezes e garantiu os pontos ao time alvinegro.
Com isso, a equipe segue líder da competição, com 43 pontos, dois a mais que o São Paulo. Em quinto com 36, o Flamengo freou a sua perseguição ao líder e segue com sete partidas consecutivas sem vitória. No domingo, o Timão viaja até o Rio de Janeiro para encarar o Fluminense, enquanto o Flamengo recebe o Atlético-PR em Macaé.

Homenagem aos ídolos do Corinthians

Emerson tenta a bicicleta: quase


1º Tempo

Antes do início da partida, uma bela homenagem foi feita pela torcida corintiana ao estampar 101 bandeiras com ídolos do clube ao redor das grades que separam o gramado da arquibancada, em alusão aos 101 anos de história do clube. Dentro de campo, o clima era quente, a partida ganhou ares de decisão de campeonato, apesar da distância de quatro pontos na tabela. E os próprios esquemas táticos de Corinthians e Flamengo falavam isso: nenhum desfalque e times completos.
O começo do jogo foi todo do Corinthians. Empurrado pelos mais de 35 mil pagantes no Pacaembu, o Timão foi com tudo para o ataque, querendo resolver logo a fatura. Era bola cruzada daqui, chute de fora da área dali, defesa de Felipe acolá. Paulinho, homem surpresa no ataque, e Emerson, davam o suporte que o time precisava. Porém, a zaga do Flamengo se apegou a apenas uma palavra: chutão. Tudo era rebatido pelos defensores, para tentar encontrar um apagado Ronaldinho Gaúcho ou um perdido Thiago Neves no ataque.
Aos poucos, o Flamengo conseguia contornar a situação. Até que em um escanteio, originado após um perigoso chute de Thiago Neves defendido por Julio César, o Mengão chegou lá: aos 28, Ronaldinho Gaúcho cruzou, Renato Abreu desviou e Deivid, livre, empurrou sozinho para as redes. Silêncio no Pacaembu e comemoração eufórica de Deivid, vice-campeão Brasileiro pelo próprio Corinthians em 2002.
O Timão sentiu o gol. O domínio era maior e o revés entrou na espinha corintiana. Tanto que até o fim do primeiro tempo, nada mais aconteceu.

Deivid abre o placar em SP

R. Gaúcho e Deivid: protagonistas do 1º gol


2º Tempo

Técnicos confiantes, times iguais. Sem alterações, o segundo tempo começou com protestos da torcida do Corinthians e recuo do Flamengo. Nada acontecia. Tite então decidiu pôr em campo o atacante Willian, a ponto de formar um quarteto com Alex, Emerson e Liedson. No papel, a proposta era boa e na prática deu certo. Aos 14, veio o primeiro lance de perigo da segunda etapa: Chicão cobrou uma falta no capricho, mas a bola pegou no travessão. Logo depois, Gustavo, zagueiro do Flamengo, deu um soco no estômago de Liedson. A arbitragem não viu.
Recuperado, Liedson respondeu com outro soco no estômago, mas dessa vez no time todo do Flamengo: aos 17, Alessandro cobrou lateral, Willians cabeceou para trás, e a bola sobrou para o “levezinho” chutar forte. Empate do Corinthians e fogo na partida.
A disposição que já aumentava, ficou maior ainda. O ânimo voltou, mas a pressão não foi a mesma do primeiro tempo. Quem enfrenta um ataque como o do Flamengo, não pode se arriscar tanto. É melhor ter um ponto na mão, do que perder. E com isso o jogo ficou duro, com erros de passe e muita tensão.
Os treinadores tentaram mudar. Danilo entrou, Botinelli, Fierro e Muralha também. Porém, quem decidiu foi Liedson. Aos 43 minutos, ao melhor estilo corintiano, o camisa 9 aproveitou um cruzamento de Willian e o desvio de Paulinho para bater firme, estufando as redes de Felipe, que nada pôde fazer: virada do Corinthians e festa no Pacaembu, como se fosse um título.

Liedson empata o jogo: 1 a 1

Vira-vira do Timão: Liedson de novo


Ficha do jogo:

Corinthians: Julio César; Alessandro (Welder), Chicão, Leandro Castán e Ramon; Ralf, Paulinho, Alex (Danilo) e Jorge Henrique (Willian); Emerson e Liedson.
Técnico: Tite

Flamengo: Felipe; Leonardo Moura, Wellinton, Gustavo e Junior César; Maldonado (Muralha), Willians (Fierro), Renato, Thiago Neves (Botinelli) e Ronaldinho Gaúcho; Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Gols: Deivid 28 1º (F), Liedson 17 2º (C), Liedson 43 2º (C).

Cartões Amarelos: Alex e Liedson (C); Maldonado, Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho e Botinelli (F).

Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS).
Assistentes: Altemir Haussmann (FIFA-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS).

Público: 35.392 pagantes
Estádio Pacaembu, São Paulo/SP

Discussão entre Emerson e Renato


Rogério Ceni - 1000 jogos

Na vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, o goleiro Rogério Ceni completou o seu milésimo jogo com a camisa Tricolor, se transformando no terceiro jogador a atingir essa marca no futebol nacional, perdendo apenas para Pelé e Roberto Dinamite. 
Rogério Ceni também é o goleiro recordista em número de gols: são 103 gols no total. 
Parabéns Rogério Ceni!

RC: 1000 jogos pelo São Paulo


Tabela de jogos

22ª rodada

07/09

16h00
São Paulo 2x1 Atlético-MG
Avaí 1x2 Santos

Botafogo 4x0 Ceará
Estádio Engenhão, Rio de Janeiro/RJ
G: Herrera 05 1º (B), Herrera 12 2º (B), Loco Abreu 27 2º (B), Cidinho 37 2º (B).

Goleada do Botafogo sobre o Ceará no RJ: 4 a 0


Internacional 4x2 América/MG
Estádio Beira-Rio, Porto Alegre/RS
G: Rodrigo Moledo 03 1º (I), Leandro Damião 07 1º (I), D’Alessandro pênalti 12 1º (I), André Dias 24 1º (A), Oscar 34 1º (I), Kempes 35 1º (A).

Moledo comemora: Inter passeou contra o América-MG


21h50
Atlético-PR 2x2 Palmeiras

Cruzeiro 1x2 Fluminense
Estádio Parque do Sabiá, Uberlândia/MG
G: Fred pênalti 34 1º (F), Marquinho 17 2º (F), Montillo 24 2º (C).

Vitória do Flu sobre o Cruzeiro em MG: 4 a 2


Atlético-GO 1x1 Figueirense
Estádio Serra Dourada, Goiânia/GO
G: Wellington Nem 10 1º (F), Agenor 14 1º (A).

Empate em GO: Atlético-GO e Figueira ficaram no 1 a 1


08/09

20h30
Vasco 2x0 Coritiba
Estádio São Januário, Rio de Janeiro/RJ
G: Juninho Pernambucano 28 1º (V), Rômulo 09 2º (V).

Iluminado: Juninho deitou e rolou contra o Coritiba


Bahia 1x2 Grêmio
Estádio Pituaçu, Salvador/BA
G: Brandão 28 1º (G), Escudero 35 1º (G), Souza pênalti 12 2º (B).

Gremistas comemoram a vitória sobre o Bahia


21h50
Corinthians 2x1 Flamengo


Próximos jogos

23ª rodada

10/09
18h00 – Santos x Cruzeiro
18h00 – América-MG x Avaí

11/09
16h00 – Palmeiras x Internacional
16h00 – Fluminense x Corinthians
16h00 – Ceará x Atlético-GO
16h00 – Coritiba x Botafogo
16h00 – Figueirense x Vasco
18h00 – Flamengo x Atlético-PR
18h00 – Grêmio x São Paulo
18h00 – Atlético-MG x Bahia

Classificação

S/D
Pos
Equipes
Pts
V
E
D
GP
GC
S










   0
  1º
Corinthians
43
13
  4
  5
35
22
13
   0
  2º
São Paulo
41
12
  5
  5
35
27
  8
   0
  3º
Vasco
41
12
  5
  5
32
26
  6
   0
  4º
Botafogo
40
12
  4
  5
36
20
16
   0
  5º
Flamengo
36
  9
  9
  4
37
29
  8
 +1
  6º
Fluminense
34
11
  1
10
29
26
  3
 - 1
  7º
Palmeiras
34
  8
10
  4
29
20
  9
 +2
  8º
Internacional
32
  8
  8
  6
36
30
  6
   0
  9º
Figueirense
30
  8
  6
  8
27
29
- 2
 - 2
10º
Coritiba
29
  8
  5
  9
34
29
  5
 +1
11º
Atlético-GO
29
  8
  5
  9
28
26
  2
 - 1
12º
Cruzeiro
28
  8
  4
10
30
27
  3
 +1
13º
Grêmio 
27
  7
  6
  8
26
27
- 1
 +2
14º
Santos 
26
  7
  5
  8
28
32
- 4
 - 2
15º
Ceará
26
  7
  5
10
29
36
- 7
 - 1
16º
Bahia
24
  5
  9
  8
25
30
- 5
   0
17º
Atlético-MG
21
  6
  3
13
28
40
-12
   0
18º
Avaí
20
  5
  5
12
25
46
-21
   0
19º
Atlético-PR
19
  4
  7
11
22
35
-13
   0
20º
América-MG
17
  3
  8
11
28
42
-14


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Campeonato Brasileiro Série B

Tabela de jogos

22ª rodada

06/09
20h30
Duque de Caxias 1x2 Salgueiro



ABC 1x1 Portuguesa



09/09
20h30 – Icasa x Ponte Preta
20h30 – Guarani x Vitória
20h30 – ASA x Goiás

10/09
16h00 – Náutico x Criciúma
16h00 – Paraná x Americana
16h00 – Vila Nova x Boa
16h00 – São Caetano x Bragantino
16h00 – Grêmio Barueri x Sport


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Copa Sul-Americana
 
2ª Fase - jogos de volta

08/09
Vélez Sarsfield (Argentina) x Argentinos Juniors (Argentina)
Ida: 0x0

07/09
Godoy Cruz (Argentina)* 0x0 Lanús (Argentina)
Ida: 2x2

06/09
Estudiantes (Argentina) 1x0 Arsenal Sarandí (Argentina)*
Ida: 0x2

*Classificados para as oitavas de final


2ª Fase – jogos de ida

08/09
Universidad Católica (Chile) 2x1 Deportes Iquique (Chile)
Volta: 15/09


Thayan O. Motta


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