sexta-feira, 8 de abril de 2011

O atraso e o impasse do Fielzão

Copa do Mundo de 2014 no Brasil 

Correndo contra o tempo

Nos últimos meses, acompanhamos o impasse em que vive o Fielzão, em Itaquera. O estádio do Corinthians, que possivelmente será o palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, ainda não teve suas obras iniciadas e corre sérios riscos de perder a sede. Assim como Joseph Blatter, presidente da FIFA, o Ministro dos Esportes Orlando Silva já se manifestou sobre o assunto e pediu agilidade. Em declaração a imprensa, disse que confia no prazo das obras e que tudo corre dentro do planejado. Porém, a CBF afirmou que apenas São Paulo e Natal estão em sinal vermelho. Já para Blatter, o Brasil pode passar uma vergonha mundial, estando abaixo da organização Sul-africana, apontada por muitos como uma das Copas mais problemáticas.
Na última semana, um grupo de repórteres foi até a região e debateu o assunto com vários moradores, perguntando sobre a expectativa por receber uma Copa e o que melhorará e piorará na região com o novo vizinho de concreto.
Um dos entrevistados foi o corintiano Marcos dos Nascimento Rosa, 36 anos, que declarou que o estádio fica pronto sim, já que o terreno acabou de ser aprovado. Para ele, a Copa daria mais empregos, vias expressas, hospitais, rodoviária, condução e aeroporto para o local, porém, ressaltou que se não houver organização, tudo vai para o espaço e de nada vai adiantar, pois com ela viria a violência e o caos. Afirmou ainda que o Morumbi não teria condições de tomar a sede corintiana, por se situar em um local de difícil acesso, sem metrô, rodoanel e com poucos lugares para estacionamento.


Terreno onde será construído o estádio

O entrevistado Marcos do Nascimento Rosa
 

Ministro dos Esportes afirma que o Fielzão ficará pronto a tempo

Em audiência pública, o Ministro dos Esportes Orlando Silva, estipulou um prazo até abril para que as obras do estádio do Corinthians tenha início. O atraso é grande, pois tudo tem de ficar pronto até 2013, devido a Copa das Confederações, mas em declaração, o Ministro afirmou estar otimista com o projeto e ressaltou que ainda há tempo, devendo ser mais rápido o processo.
O meio encontrado pelo Comitê Paulista para que o estádio receba a abertura da Copa foi o abatimento de verba dos futuros impostos por meio de isenção fiscal, aumentando assim não só a sua futura capacidade, que passa a ter 65 mil lugares, mas também a verba, que gira em torno de 600 milhões de reais.


Ministro dos Esportes Orlando Silva

Projeto do estádio Fielzão


Trabalho para primeira nota de Agência de Notícias na faculdade.


Textos de Thayan O. Motta, Rafael Pileggi e Rafael Rodrigues.

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